Imagine Belieber: That Summer - Capítulo 23

Justin andava de um lado pro outro e encontrava dificuldade em permanecer. Jane acabou acordando e eu pedi pra ela tomar conta dele por um minuto enquanto eu fui no banheiro me trocar. Voltei para o quarto e Justin veio logo me abraçar.

Justin: Foi ela quem me beijou!

Rocky: Não vamos falar disso agora, Justin.

Justin: Mas foi ela quem me beijou, eu juro.

Rocky: Até parece que você não tem força para mantê-la longe de você, né. – revirei meus olhos.

Jane nos olhava como quem não entendia nada e eu envolvi os braços do Justin em meu pescoço, o ajudando a andar.

Rocky: Ninguém precisa saber que ele esteve aqui, ok? – Jane balançou a cabeça positivamente – Vou ter que ajudar esse louco a chegar em casa.

Jane: Tá tarde, Rocky. Vai sair agora?

Rocky: Sim... Você não sabe de nada e não viu ninguém por aqui, tudo bem? Consegue fazer isso?

Jane: Ok.

Ela deu um sorriso fraco e ainda estava com uma cara de sono engraçada, eu retribuí o sorriso e saí do quarto em seguida. Deixei Justin na porta de casa e fui procurar as chaves do carro. Coloquei Justin dentro do carro da Leah e fui dirigindo até seu apartamento, eu realmente espero que ela não se importe de eu ter pego seu carro emprestado.

Entrei com ele no prédio porém não fui até seu apartamento, o ajudei a subir e fui com ele até a cobertura. Justin murmurava coisas sem sentido e eu apenas ignorava. Passei a noite em claro enquanto ele dormia que nem uma pedra todo esparramado no chão. O sol estava nascendo e logo ele acordou, estava fofo com cara de sono mas minha raiva por ele não tinha passado. Ele se levantou e tocou meu ombro e dando um leve sorriso.

Rocky: Nem vem, eu ainda não tô falando com você.

Justin: Bom dia pra você também. – revirei os olhos e ele sorriu – Podemos conversar?

Rocky: Pra quê? Não vai adiantar nada.

Justin: Só me escuta, se não quiser mais olhar na minha cara, tudo bem, mas ouve o que eu tenho pra falar. – olhei pra ele como quem dissesse pra continuar – A Jasmine foi lá no meu prédio e veio com aquele história estúpida de que sentia a minha falta. Olha, eu realmente me deixei levar mas eu não queria beijá-la, juro que não queria.

Rocky: Como posso acreditar em você?

Justin: Você vai ter que confiar em mim.

Rocky: Se gostasse de mim não teria feito isso.

Justin: Eu realmente não gosto de você. – me assustei com sua resposta mas fingi não ligar, logo ele continuou e pegou na minha mão – Eu te amo, boba.

Eu estava com uma imensa vontade de falar "eu também" mas é óbvio que eu não ía falar isso, sou orgulhosa demais. 

Apenas olhei para o chão enquanto ele se aproximava de mim, Justin tocou meu rosto e me beijou. Fazer o que né, acabei não resistindo e deixei meu orgulho de lado, eu apenas queria sentir o corpo dele colado no meu.

[Justin Mode On]

Descemos da cobertura e fomos até meu apartamento. Estava com saudade dela então eu a beijava a todo tempo, era bom tê-la perto de mim novamente. Ficamos a manhã inteira juntos e à tarde fomos até ao parque e ficamos andando de bicicleta. Rocky estava mais carinhosa comigo mas às vezes ela não deixava de soltar uns foras, pois é, esse é o jeito dela.

Rocky: Nossa, eu saí de madrugada e ainda não voltei pra casa.

Justin: Fala pro seu pai ficar tranquilo, você está protegida comigo. – ela riu e eu a selei.

Rocky: Eu realmente preciso ir.

Justin: Ah, não.

Rocky: Sim.

A beijei mais uma vez e voltamos para o meu prédio, de lá, Rocky pegou o carro de sua madrasta e voltou dirigindo para sua casa.

[Rocky Mode On]

Cheguei em casa e parecia que meu pai ía me fuzilar de tanto que me encarava e sua cara não estava nem um pouco agradável.

Nick: Onde estava?

Rocky: Com um amigo.

Nick: Você está namorando?

Rocky: Não, pai.

Nick: Não minta pra mim.

Rocky: Tenho cara de mentirosa? Já disse que não estou namorando.

Nick: Vai pro seu quarto, Rocky. Não quero brigar com você.

Rocky: Meu quarto? Eu nem tenho um quarto. E pela primeira vez na vida você não quer brigar comigo, que milagre.

Meu pai fechou os olhos e respirou fundo, eu apenas fui para o quarto antes que ele falasse mais alguma coisa. Em menos de cinco minutos Leah entrou no quarto e como sempre eu contei tudo pra ela. Sabia que acima de tudo Leah era minha amiga e eu podia contar com ela.

Estava ficando tarde e logo eu dormi. Acordei bem cedo na manhã seguinte e saí do quarto feito uma morta, acho que se eu me visse iria rir de mim mesma.

Parei da sala e fiquei confusa quando vi Leah e Jane sorrindo pra mim e elas estavam segurando um pequeno bolo.

Leah: Feliz aniversário!

...